PERGUNTAS FREQUENTES

Psicoterapia

A psicoterapia busca trabalhar a partir do diálogo e da conversa as questões emocionais, fazendo o uso de várias abordagens, conexões com o subconsciente e outras ferramentas.

Além disso, a psicoterapia pode te ajudar a lidar com problemas de estresse, luto, ansiedade, transição de vida e carreira, relações interpessoais, entre outros.

O acompanhamento, seja ele individual, em casal ou em grupo, você pode notar grandes diferenças no dia a dia.

Na psicoterapia, o trabalho é feito através da fala e participação do psicoterapeuta. O paciente e o profissional vão juntos construindo um espaço seguro de expressão e análise dos pensamentos e emoções.

A psicoterapia serve para tratar questões emocionais, sejam elas de grande impacto ou até mesmo menores. Em uma sessão de terapia você pode olhar para si e para os seus sentimentos, buscando entender melhor as suas emoções.

Nas sessões, você pode tratar desde a perda de alguém querido até um desconforto emocional no trabalho, ou uma briga com seu parceiro. Esses incômodos afetam o nosso bem-estar e nosso dia a dia. E são nesses momentos em que psicoterapia atua e nos ajuda a seguir.

A psicoterapia é para todas as idades e pode ser indicada para várias situações. Serve para entender vários comportamentos, emoções e sentimentos.

listamos os seguintes motivos mais comuns que levam as pessoas a procurar terapia:

  • Ao se sentir triste durante algum tempo;
  • Dificuldade em resolver algum problema;
  • Por sentir dificuldade em praticar o autoconhecimento;
  • Ao passar por problemas no trabalho, seja por falta de concentração ou relacionamento;
  • Se está sempre tenso e ansioso pelo que há de vir;
  • Quando tem atitudes prejudiciais a si próprio e a outras pessoas.
  • Por isso, se você perceber essas questões em você, isso pode ser um sinal de que a terapia pode te ajudar a ter mais bem-estar emocional.

Não há um limite bem definido de questões emocionais que a psicoterapia pode trabalhar, mas em geral, os transtornos e síndromes psicológicas mais comuns são:

  • Depressão;
  • Ansiedade;
  • Compulsão alimentar;
  • Estresse;
  • Esquizofrenia;
  • Autismo;
  • Síndrome de Asperger;
  • Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH);
  • Transtornos de personalidade (Bipolaridade e Borderline, por exemplo);
  • Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)
  • Estresse pós-traumático (TEPT)

O valor médio de uma sessão de terapia, segundo a Tabela de Referência Nacional de Honorários dos Psicólogos em reais, estabelecido pelo Conselho Federal de Psicologia, varia de 165,58 a 283,87. 

É considerada a demanda do paciente, estabelecendo junto ao paciente o levantamento das necessidades e prioridades em relação ao acompanhamento.

A consulta inicial, na maioria das vezes, deixa clara todas as questões e possibilita a oportunidade de conhecer o espaço, o profissional, e a relação de simpatia que é essencial para o início do trabalho.

O tipo de online de terapia é basicamente o mesmo que a terapia regular, exceto que ocorre de forma remota em vez de em um escritório.

As sessões têm normalmente 50 minutos ou menos de duração e podem ocorrer semanalmente ou com qualquer frequência que você e seu terapeuta decidirem.

A tecnologia é apenas um mediador. Os resultados dependem, em grande medida, da qualidade do relacionamento entre terapeuta e paciente. Portanto, busque por um profissional com o qual se sinta à vontade e que te transmita confiança.

A adaptação acontece com facilidade, pois os recursos de comunicação usados na terapia online são nossos conhecidos do dia a dia.

  • Flexibilidade de horários para consultas.
  • Acesso a psicólogos especialistas.
  • Praticidade (economiza o tempo de deslocamentos).
  • Comodidade (pode ser realizada em casa ou qualquer lugar do mundo)
  • Total sigilo e privacidade.
  • Comunicação à distância, por meio de recursos usados no dia a dia.

A primeira medida é verificar se o profissional está devidamente registrado no Cadastro Nacional de Psicólogos.

Utilize as redes sociais para obter opiniões sobre o trabalho do terapeuta ou busque recomendações de pessoas conhecidas, cujas impressões podem te ajudar a fazer uma escolha oportuna.

No horário agendado, certifique-se de estar num lugar tranquilo, privado e ausente de interrupções.

Assegure-se, também, de contar com bom sinal de internet, a fim de evitar quedas no acesso.

A regulamentação profissional não define especificamente o tempo de duração de um atendimento e/ou número de sessões, pois isso depende da característica do serviço prestado. As sessões de psicoterapia possuem, em média, 50 minutos e normalmente, acontecem uma vez por semana.

Algumas pessoas têm “pânico’’ quando pensam na primeira sessão de psicoterapia, e ao mesmo tempo, muita curiosidade em saber como funciona.

Estamos falando de uma consulta de 50 minutos (depende do profissional) em um primeiro momento será uma apresentação, você vai falar sobre os motivos que te levaram até ali, e o profissional acolherá sua demanda e fará o chamado “contrato’’ com você.

Isso significa que nessa primeira sessão você vai basicamente se apresentar, juntamente com sua demanda por tratamento. E o profissional vai falar sobre o sigilo profissional, faltas na sessão, valores, formas de pagamento e pode esclarecer algumas dúvidas e fazer algumas intervenções necessárias neste primeiro contato.

O processo de alta é outro ponto importante no funcionamento da psicoterapia, mas é importante ter em mente que isso também vai depender da teoria adotada pelo profissional.

Há profissionais que determinam em quantas sessões vão trabalhar com a demanda do paciente, assim, você já sabe quando vai terminar. E outros que deixam essa questão em aberto, justamente pra ver como o paciente evolui.

Antes da alta paciente e psicoterapeuta conversam sobre a evolução, e vão fazendo algumas sessões espaçadas (por exemplo, a cada 15 dias ou uma vez por mês), para ver como o paciente está evoluindo sem acompanhamento.

Terapia Cognitivo Comportamental – TCC é uma abordagem considerada diretiva, breve (se comparada a outros tipos de abordagem) e focada no problema atual do paciente.

A Terapia Cognitivo Comportamental, em sua base, nos explica que o que nos afetam emocionalmente não são os acontecimentos e eventos que acontecem em nossas vidas, e sim a maneira como os interpretamos e lidamos com eles.

A Terapia Cognitivo Comportamental é indicada quando os pensamentos automáticos do paciente são, em sua maioria, negativos.

Esses pensamentos facilmente desencadeiam uma série de fatores emocionais e físicos que interferem em diversos âmbitos da vida pessoal e profissional.

Algumas das demandas mais comuns em consultório são:

Ansiedade;
Depressão;
Estresse;
Luto;
Conflitos familiares;
Terapia de Casal;
Divórcio;
Autoestima;
Autoconhecimento;
Autocontrole;
Entre outros.

Se você possui plano de saúde, verifique junto à operadora se ela oferece cobertura para psicoterapia. Alguns planos oferecem uma cobertura parcial, com reembolso das consultas.

Veja se o plano cobre especificamente o tipo de tratamento que você necessita. Verifique quais tipos de terapia possuem cobertura e os que não dispõem do benefício.

Confirme se a escolha do profissional pode ser feita por você mesmo ou terá que seguir a indicação da operadora. Peça uma lista de profissionais credenciados no plano para que você possa escolher um nome.

Se o seu plano atua com coparticipação, verifique qual será o percentual que você deverá pagar e qual a forma de pagamento, se parcelado de acordo com o andamento do tratamento ou à vista.

Confirme se há um tempo limite para a cobertura do tratamento (em psicoterapia, nem sempre o tempo de tratamento é previsível).

Terapia e Sigilo

O código de ética dos psicólogos indica o sigilo como condição para que ele exerça a sua profissão. Portanto, a privacidade do paciente está garantida.

Confiança total no psicólogo é condição fundamental para chegar aos resultados que se quer alcançar. Até os assuntos mais íntimos e secretos devem ser revelados durante a terapia. Por vezes, isto poderá constrangê-lo, mas lembre-se que o sigilo será mantido.

O sigilo só pode ser quebrado quando se tratar de algum assunto muito grave, que deve ser denunciado a alguma autoridade competente.

O psicólogo, durante a psicoterapia, poderá ter a percepção se o caso necessita de introdução de medicamentos ou não. Porém, ele mesmo não poderá receitar algum remédio.

Ele deverá encaminhar o paciente para um especialista ou psiquiatra para a devida análise e a prescrição de medicamentos adequados à necessidade.

Como mencionado no início, de acordo com as leis brasileiras, os psicólogos não têm liberação para prescrever medicação.

Por isso, vale ficar atento: o psicólogo pode utilizar vários métodos de abordagem terapêutica, mas quando perceber que um medicamento poderá auxiliar no tratamento, ele deverá fazer o encaminhamento ao psiquiatra.

Da mesma maneira que o psicólogo, o psiquiatra utilizará o diálogo com o paciente para identificar o que está causando o problema e quais os sintomas. Após esta análise, ele poderá identificar que tipo de medicamento irá auxiliar a psicoterapia e durante quanto tempo a ministração será necessária.

Essa conduta é o que garante resultados em longo prazo e com maior assertividade. Não faça uso da automedicação e procure um especialista para um garantir um tratamento saudável e eficaz.

A automedicação é uma prática perigosa e prejudicial. Procure o seu médico em caso de necessidade.

Após o término da terapia, você pode continuar o contato com o psicólogo, se quiser. Não há necessidade de se afastar definitivamente.

Visitas de tempos em tempos ao psicólogo, além de levar a alguma manutenção que se faça necessária, poderão lhe proporcionar uma avaliação de como você está progredindo após o fim do tratamento.

Não há muitas regras para o término da terapia. Se você desejar, provavelmente poderá retornar caso apareçam novas situações em que você necessite de alguma ajuda ou haja algum comportamento que você sente que precisa ser ajustado.

O psicólogo já conhece o seu caso, a sua história e, com isso, poderá ajudar em situações novas.

EMDR

EMDR significa Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares (Eye Movement Desensitization and Reprocessing).

Trata-se de uma abordagem psicoterapêutica que permite a reativação do sistema de processamento cerebral, onde as memórias dolorosas são armazenadas. Sendo uma abordagem psicoterapêutica que desbloqueia memórias dolorosas através de estimulação bilateral do cérebro.

A técnica que passa por oito fases é baseada na abordagem do modelo AIP – Adaptive Information Processing ou Processamento Adaptativo da Informação, com foco nos seguintes pontos:

a) os eventos passados que podem ter induzido sentimentos desagradáveis/perturbadores;

b) as experiências físicas e emocionais atuais, que funcionam como disparadores, e

c) possibilidades futuras para o cliente.

As etapas do tratamento passam pela coleta de informações, história clínica, queixa e sintomas do paciente; elaboração de um plano de tratamento; preparação do cliente com orientações sobre a terapia e definição do alvo inicial; dessensibilização e reprocessamento da memória traumática; dentre outras etapas importantes para o encerramento do processo.

EMDR é um dos tratamentos de saúde mental mais bem pesquisados.  Os estudos indicam consistentemente que o EMDR é mais efetivo, tem ação mais rápida e mais duradoura que outras formas de tratamento, incluindo terapia cognitivo-comportamental (TCC), medicação e terapias tradicionais.

Detalhes dos estudos de pesquisa do EMDR sobre veteranos de combate, vítimas de traumas e pacientes com depressão estão amplamente disponíveis online.

A terapia EMDR só pode ser aplicada por terapeuta EMDR devidamente treinado por curso autorizado e reconhecido.

  • Crianças respondem com mais facilidade ao tratamento, pois ainda não têm tantas redes de memórias complexas.  
  • Adolescentes e 
  • Adultos
  • Fobia,
  • Transtorno do pânico,
  • Transtorno de Ansiedade Generalizada,
  • Depressão,
  • Dor e Luto,
  • Transtorno do Estresse pós-traumático

A partir da vivência de uma experiência dolorosa, forma-se no indivíduo o que podemos chamar de memória traumática. Essa lembrança se caracteriza pela soma de emoções, imagens, sons e todos os sentimentos vivenciados a partir da ocorrência do trauma.

O acesso à memória traumática se dá por meio de situações que façam o indivíduo reviver qualquer um dos sentimentos relacionados a ela. Isso acaba configurando uma série de gatilhos que culminam na angustiante sensação de volta à experiência do trauma.

Os eventos traumáticos que são vivenciados diretamente, tais como: combate militar, agressão pessoal violenta (ataque sexual, ataque físico, assalto à mão armada, roubo), sequestro, ser tomado como refém, ataque terrorista, tortura, encarceramento como prisioneiro de guerra ou em campo de concentração, desastres naturais ou causados pelo homem, graves acidentes automobilísticos ou receber o diagnóstico de uma doença que traz risco de vida (DSM, p. 449).

  • Um ambiente instável ou inseguro.
  • A separação de um pai e/ou mãe.
  • Doença grave.
  • Procedimentos médicos invasivos.
  • Abuso verbal, física ou sexual.
  • Violência doméstica.
  • Negligência.
  • Assédio moral.

Físicos: úlceras, palpitações, dor no coração, hipertensão, alergias, enxaqueca, fibromialgia, síndrome do intestino irritável, síndrome da fadiga crônica.

Psíquicos: irritabilidade, ansiedade, agressividade.

Sociais: queda de produtividade no trabalho, conflitos entre os familiares e amigos, tendência ao isolamento, apatia.

  • Revivência do trauma nos sonhos ou nos pensamentos durante o momento de vigília (momento em que o indivíduo se encontra acordado).
  • Evitação de situações que possam lembrar o evento traumático.
  • Hiperexcitação (estado de agitação constante). Resposta de sobressalto exagerada (sustos exagerados por motivos banais).
  • Dificuldades em dormir.
  • Irritabilidade ou surtos de raiva.
  • Isolamento ou afastamento do convívio social.
  • Hipervigilância (como se algo estivesse sempre espreitando para atacá-lo).
  • Desinteresse pelo próprio futuro (trabalho, estudo, casamento).
  • Depressão.
  • Ansedade.
  • Dificuldade de concentração e aprendizagem.

O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é um distúrbio da ansiedade caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais em decorrência de o portador ter sido vítima ou testemunha de atos violentos ou de situações traumáticas que, em geral, representaram ameaça à sua vida ou à vida de terceiros. Quando se recorda do fato, ele revive o episódio, como se estivesse ocorrendo naquele momento e com a mesma sensação de dor e sofrimento que o agente estressor provocou. Essa recordação, conhecida como revivescência, desencadeia alterações neurofisiológicas e mentais.

Após sofrer uma ameaça de vida – um ataque ou um grave acidente de carro, por exemplo – as pessoas tendem a reviver a memória do trauma quando se encontram em um contexto semelhante ao da experiência da ameaça – seja porque a vítima passa novamente pelo local onde foi atacada ou porque entrou em um carro pela primeira vez após se recuperar do acidente.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=kPhH2BE9yZ0&t=303s

A pessoa que sofreu um estresse pós-traumático pode apresentar dificuldades em sintetizar, categorizar e integrar a memória traumática numa narrativa, ou seja, lembrar do episódio e relatar os detalhes do que ocorreu e como foi sua reação e a reação de outrem. A vítima apresenta dificuldade de acessar fragmentos dos eventos em sua memória, a memória perde a sua intensidade emocional, existe um déficit na estrutura do discurso e o desenvolvimento dos relatos tende a permanecer com expressão emocional intensa.